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Tudo Passa

  • Foto do escritor: Júnior Figueiredo
    Júnior Figueiredo
  • 21 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura


Um dos maiores complicadores nos momentos de sofrimento é o fato de esquecermos que eles são passageiros. A dor é geralmente mais demorada que o prazer. Por isso, às vezes, a julgamos eterna: a angústia teima em permanecer.


A solidão, por sua vez, é companheira da dor. A imagem que há em nossos corações é de uma muralha intransponível. É como se estivéssemos num labirinto escuro e sem saída. Nessa penumbra, somos repetidamente fadados a encontrar nossos medos, frustrações e perdas. Nossa dor parece única, maior...


Se não bastasse, há circunstâncias em que sentimos pena de nós mesmos. Se já é ruim sofrer pelo objeto da dor em si, pior ainda é martirizar-se por si mesmo: é como sofrer duplamente. Esses sentimentos, excessivamente perigosos, nos fazem querer fugir; encontrar imediatamente uma saída - qualquer que seja. Esse estágio é o que chamamos de “des espero”.


O desespero é a impossibilidade de se poder esperar. A falta de esperança. Isso acontece sempre que perdemos de vista os faróis que nos guiam. Sem eles, temos a impressão de que caminhamos em círculos – sem rumo, sem hora. É a sensação de que nunca vamos chegar a lugar algum. A queda num poço sem fim. Uma vida sem propósito...


É nesse momento que nos convém a máxima: Tudo Passa! Afinal, o que seria de nós, se não fosse esse presente Divino chamado tempo. A experiência adquirida com ele nos mostra que sérios problemas do passado podem nos fazem rir no futuro. Seguidamente, haverá um novo sol, um novo tempo, uma nova Luz.


Se por um lado, o tempo pode nos mostrar que nunca alcançaremos alguns objetivos e que nunca recuperaremos algumas perdas, por outro, ele nos faz compreender que tudo se renova o tempo inteiro. E pra tudo há uma cura - em cima ou debaixo da terra, abaixo ou acima dos céus; tudo ao seu tempo.


Às vezes, é difícil compreender, mas aquelas muralhas - aos quais me referi no começo - são postas lá, em grande parte, pelas mãos de Deus. Elas têm a função de nos livrar dos abismos que não enxergamos. São as angústias que advém delas que, muitas das vezes, nos levam à busca de Deus. E é aí que um novo farol se acende; um novo, único e verdadeiro propósito surge: JESUS!


Particularmente, sempre que me encontro em sofrimento, procuro lembrar-me de Cristo: Pai, se possível, afasta de mim este cálice, mas QUE SEJA FEITA A TUA VONTADE E NÃO A MINHA.


Tudo passa! Tudo o que é submetido ao tempo é deixado. Seja gozo ou tristeza, prazer ou agonia. Mas o que é de Deus não se perde. Por isso, é mais sábio que entreguemos todas as dores às mãos do Senhor, do tempo e busquemos o consolo divino.


Que assim seja feita sua vontade e não a nossa! A dor passa, a GRAÇA permanece!

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